Patrícia Monteiro formou-se em Coimbra e iniciou o seu trabalho de investigação na Espanha. Passou seis anos nos EUA mais propriamente no MIT.
Em 2016 muda -se para Portugal, para a Universidade do Minho. No Doutoramento – especializou-se em neurociências tem também publicações nas mais prestigiadas revistas de referência; como a Science e a Nature.
O estudo de Patrícia Monteiro focou-se num gene que pode estar a contribuir para o autismo, conforme nos explica em entrevista exclusiva ao Audio Press Portugal.
Esta caixinha mágica que nos permite questionarnos a nós próprios e à nossa existência, é também por isso mesmo, demasiado complicada e temos por vezes dificuldade em tratar e compreender manifestações, perturbações que influenciam o nosso desempenho, que influenciam o funcionamento dos nossos circuitos cerebrais.
“Se o nosso cérebro fosse simples então nós seriamos animais demasiado simples para tentar estudá-lo e percebe-lo”, citando um autor com o qual se identifica.
(excerto da entrevista audio)
Patrícia Monteiro tem agora até cinco anos de financiamento para estudar de que forma o stress crónico conduz a doenças como a depressão e a ansiedade.
Patrícia Monteiro, da Universidade do Minho, é a primeira cientista radicada em Portugal a receber a bolsa Society in Science – The Branco Weiss Fellowship. É uma das bolsas de pós-doutoramento mais prestigiadas no mundo – atribuída pelo Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça.
Saiba que, é a primeira vez que conseguimos captar esta bolsa para uma investigação portuguesa.
No final da entrevista sou surpreendida pela Patricia Monteiro que me atribui uma distinção na área do jornalismo. 😀